quarta-feira, 14 de junho de 2017

33:04 - 10.06.2017



SENHOR DOS ANÉIS - SESSÃO 2

(Felippe - cor azul) Enquanto Alagardiel está desesperadamente tentando acender a fogueira, correndo contra o tempo para que consiga acender a fogueira e não deixar as aranhas entrem na cabana, e escuta o barulho de uma das janelas se quebrando. Ela se vira para olhar o que é, mas não consegue ver direito além de um vulto passando próximo a janela. Do lado de fora, claro, a cabana está bem escura já que é de noite, e Alagardiel pode escutar os barulhos do vidro da janela quebrando no chão.

(Jess - cor roxo) Alargadiel decide ascender a lareira, ficando de costas para a janela.

Enquanto ela se vira de costas, e uma aranha vem diretamente em sua direção, e essa aranha é do tamanho de um cachorro.
Com medo, ela saca a seu arco.
Ela sente uma ferroada no braço - perde 5 pts de vida - permanecendo preso no seu braço.
Alagardiel usa sua flecha para acertar a aranha que está no seu braço, acertando e matando-a.
Enquanto ela está na sua grande disputa com a aranha, ela consegue ver que lá fora o barulho está aumentando. E teve a brilhante ideia de tentar utilizar o sangue da aranha para acender a lareira. Na qual consegue acender, e quando acende, ela nota que o fogo é apenas um fogo comum, porém, após um tempo as chamas começam a tomar uma coloração esverdeada, até que o local todo fique iluminado por essa luz verde. Após isso, ela nota que o barulho das aranhas se foi, e não pode mais escutá-los, mas escuta uma leve música tocando próximo da cama de onde estava sentada agora pouco.
Intrigada com a música que vem da cama, Alagardiel segue até a cama procurando entender do que se tratava.
Seu irmão, Aranil, para em cima da cama tocando a sua flauta.
Alagardiel aguarda seu irmão dizer algo, mas ele está muito ocupado tocando a sua flauta. Então, ela pergunta:
- O que você faz aqui?
Aranil abre os olhos lentamente, como se tivesse saído de um transe, e diz:
- Por que diabos você está falando comigo?
Após, ele olha pra cama, pra cabana, para a luz esverdeada e tudo ao redor e pergunta novamente:
- O que você fez?
Alagardiel confusa, responde:
- Eu apenas acendi a fogueira.
Aranil transtornado comenta:
- Esse lugar é completamente diferente do outro lado… O que você quer?
- Como assim outro lado?
- O mundo dos espíritos ou com diabos os elfos chamam esse lugar.
- Mas eu tentava descobrir como fazia pra você voltar a conviver conosco nesse plano.
- Eu não pretendo voltar, é bem tranquilo aqui.
- Eu precisava de um objetivo, e… esse era o meu.
- Eu entendo… Não é do meu interesse.
- E o que eu posso fazer da vida?
- Viver!
- Em prol de quê ?
- Do que você quiser. Afinal de contas, que lugar é esse?
- Eu não sei, cheguei aqui seguindo esse mapa!
Aranil olha e diz: - Eu nunca vim tão ao norte assim. Acho que nós éramos proibidos de vir pra cá.
- Eu fui banida porque te matei né?!
- Entendo.
Logo, a chama verde vai se apagando e com ele, com ela se vai o espírito. Amanhece, Argaladiel se levanta com o barulho da porta rangendo. Uma velha muito baixinha abre a porta, e essa mesma olha. Ela tem um chapéu grande, uma túnica escura e vários vidros espalhados pelo corpo dela, na qual ela carregava, junto com um pedaço de espelho, um tubo de ensaio, um vaso de planta e um pedaço de terra.
Achando que incomodaria, a provável dona da casa, Alagardiel diz:
- Passei a noite na sua casa, espero que não se importe.
Eis que a velha para, olha para a Elfa de cima a baixo e deixa um pote de vidro cair no chão, de tão assustada:
- Quem é você?!
- Eu sou…
Antes mesmo que a pobre elfa pudesse responder ela grita:
- Você é um elfo!!
- Sou…
- O que você está fazendo aqui?
Então, ela bate a porta com muita força.
Sem perder muito tempo, Alagardiel logo a questiona:
- Você sabe reviver mortos?
Antes mesmo de responder qualquer coisa, a velha para, olha para Alagardiel e fica parada, como se estivesse parada no tempo, ela fica olhando para a elfa, sem mal entender se a velha está viva ou morta, até que ela consegue respirar e ela vai andando e procurando alguma coisa dentro de um baú.
Completamente desnorteada, Alagardiel pergunta novamente a velha:
- O que você procura nesse baú?
A velha olha para trás e grita, como se nunca tivesse visto a elfa antes:
- O que você está fazendo aqui? Quem é você? Você é um elfo!
- A gente não já passou por essa parte?
- É, eu acho que já aconteceu sim. O que você quer dentro da minha casa? Você quer me roubar ?
- Não.
A velha aponta para a elfa e aos berros diz:
- Você tá suja! Cheia de folha… Você dormiu na minha cama! Arruma a minha cama!  
- Tudo bem então.
Após a elfa arruma a cama e se volta para a velha e endaga:
- Você tem algum tipo de problema?
- Meu único problema são com vocês elfos!
Depois ela cata todos os pedaços de vidro do chão, coloca dentro de outro pote de vidro.
- Eu apenas vim porque precisava saber se você sabia reviver mortos.
A velha para, olha para a elfa novamente e finalmente diz:
- Eu sei o que pode te ajudar. É esse espírito que tá atrás de você - Então ela sai - Eu vou jogar uma maldição pra ele ir embora.
E começa a cantar uma música em um idioma nunca antes ouvido.
- Que espirito atrás de mim?
- Eu não sei, outro elfo aí - A velha começa a colocar vários ingredientes numa panela - chave de mandrágora, pó de camelo…
Irritada, Alagardiel a interrompe:
- Mas é esse elfo que quero reviver, não amaldiçoar!
- Você disse reviver?! Não, isso aqui é pra jogar fora mesmo.
Depois a velha pega tudo e joga pro lado, como o maior desleixo. Segue até até sua cama, e puxa de debaixo da cama o que deveria ser um livro, mas é apenas umas cascas de árvore, que ela tira e vai abrindo. Esse livro é amarrado com cipó, algo bem rústico, que na qual ela vai olhando e diz:
- Não.. Eu não sei ler isso - fecha o livro - Esse livro serve pra você… TOMA!
A elfa pega o livro e pergunta:
- Como eu deveria ler isso?
- Eu não sei.. Eu não sei ler…
- E isso vai me ajudar em quê?
- Trazer ele de volta!
- Você sabia que isso são cascas de árvore?
- Sim, óbvio que eu sei que são cascas de árvore, fui eu quem fiz.
- E você vai me explicar o que você fez?
- Não. Eu não me lembro mais. Agora toma, vai embora! Vai embora! Antes que eu tenha que arrumar a minha cama de novo!
Ela sai e vai pegar os cacos de vidro de novo.
- E você poderia me ensinar a magia que você sabe? Já que os elfos não ensinam. Ou o resto que você sabe, já que parece…
E novamente interrompendo a velha diz:
- O que é que eu sei?
- A magia, né? As bruxarias…
- AAAH, não.. Não posso te ensinar nada. Aqui não tem nada que serve para você. Você quer necromancia, e isso aqui não é necromancia não.
- E isso aqui é o que?
A velha para e encara a elfa:
- Isso é magia, não é necromancia! Necromancia é esse livro, e eu não sei ler esse livro. Vai embora!
- E sabe quem sabe ler esse livro?
- Um necromante!!
- E onde eu encontro um necromante?
- Eu não sei, o livro vai te ajudar!
- E a sua magia, você pode me ensinar?
- Que magia? Não tem magia nenhuma aqui!
- Mas, e o fogo verde?
- Fogo verde?? Você é maluca! O único elfo maluco que eu já conheci.
Ela senta, e cai pro lado da cama, sem ao menos mexer qualquer membro.
A elfa já transtornada vai embora, quando nem ao menos passou da porta, ouve os berros da velha:
- Fecha a porta! Tá frio!
Já sem saber o que fazer, Alagardiel sai andando com seu livro de necromancia.
A elfa vai andando pela floresta, e nota que a floresta está diferente do que viu ontem, ela está mais verde, mais brilhante, e quase que consegue escutar sinos tocando ao fundo.
E vai seguindo os sinos.
A cada passo que Alagardiel dá, seu irmão dá também, sempre seguindo-a, tocando a flauta. [ + 15 XP / item DOMO ANCIÃO ]

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