segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Carta de ausência temporária.

Boa tarde, caro leitores.

Então, sabe aquele ser que não dorme, não come e não tem vida social ? SIM, é o estudante/estagiário de direito! Então, ando meio ausente aqui, mas sempre que dá, ou sempre que pinta aquela deprê inspiradora venho aqui e escrevo. Porém, o blog passará por algumas mudanças, como sempre rs.

Caso queiram, me sigam em outras redes sociais, ou no facebook do blog (https://www.facebook.com/pages/Meus-dias-minhas-palavras/193089674107300?ref=hl) que também passará por aquele UP :D

Espero que não fiquem muito ansiosos (e não me xinguem muito nos emails porque não tenho escrito muito, como andaram fazendo. HUNF)

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Beeijos, Jess.   <3 p="">

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Sem título. Esse é o título sim !


"Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz."Sendo este um blog por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão descontente que não pode ficar sozinha com a tristeza, e precisa desfazer-se dela. Não, caro, leitor, não é mais um drama matinal desta que vos escreve.Eu já não sinto vontade de nada, a alegria contagiante das quintas feiras livres e de um convite à 'quintareira' é mais vazio que esse meu olhar perdido. Essa minha vontade de quebrar coisas, copos, pessoas, gatos e qualquer coisa que passe pela minha frente só demonstra cada vez mais a minha angústia em querer apenas acabar com tudo isso. Não consigo me concentrar, ontem indo para a casa dos meus pais passei "três vezes" no mesmo lugar que nunca havia passado. Não desejo, não me interesso, faço apenas por ser cotidiano. Quando pego o metrô, sinto medo dos olhares das pessoas, e fico imaginando que as pessoas querem me fazer coisas ruins, somente porque passam seus olhos por mim. Não sinto vontade de comer, não sinto vontade de dormir (mesmo que frequentemente eu sinta sono). Até cólicas (sendo que nunca as tive), eu resolvi ter. Admito que doeu, que me sufocou. Admito que eu não sabia pra onde correr. Admito que me consumiu, que me corroeu, que me despedaçou. Mas também admito me fez olhar pra frente e entender que tudo nessa vida tem uma razão, e que se você se machuca muito, começa a não doer mais tanto.Acredito que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraca para entrar, já que preciso de segurança, de amor, de compreensão, de atenção, de alguém que sente comigo e fale: Calma, eu estou com você e vou te proteger! Nós vamos ser fortes juntos, juntos, juntos.
Olha, eu sei que o meu barco tá furado e sei que ele também sabe, mas queria dizer que as vezes é bom não parar de remar, porque ver ele remando me dá vontade de não querer parar de remar também. Dá uma vontade de gritar : " Chegue bem perto de mim. Me olhe, me toque, me diga qualquer coisa. Ou não diga nada, mas chegue mais perto. Não seja idiota, não deixe isso se perder, virar poeira, virar nada..."Até porque eu acredito que fiz tudo do jeito melhor, meio torto, talvez, mas tenho tentado da maneira mais bonita que sei.E entre tudo que ele poderia ser pra mim, ele escolheu ser saudade, então, que seja saudade.Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça. Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei.E tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo (...) que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era.Mas depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro. Eu não sou assim, ainda lembro de mim como a menina de riso frouxo e alma leve. Sou a menina que caí de salto alto e ri, e a que gosta do seu all star surrado e acha que é a coisa mais linda usar um tênis e um vestido, que a beleza está nos contrastes. Mas que contraste; não vejo meu sorriso nem mais em fotos (com exceção da última que tirei, que estava tão feliz, mas tão feliz, mas tãããão feliz, que foi a foto mais bonita que eu nem posei).