terça-feira, 25 de janeiro de 2011



Oii, me chamo Sophie, tenho 23 anos de idade, olhos castanhos, cabelos pretos, unhas roidas e um coração despedaçado. Mas mesmo assim sei sorrir, juro! Mesmo sendo um sorriso meio torto e amarelado, devido ao excesso de café e cigarros, costumam dizer que ele é muito bonito. E por falar de costume, também geralmente ouço, por aqui ou por ali, que sou foda... E a partir disso tenho uma teoria: Toda garota foda é o resultado de um ex-namorado idiota, de um pai machista, de uma sociedade preconceituosa, de uma mente além do seu tempo, de uma dor tão grande que queimou seus sentimentos... Pois bem, tive tudo isso e mais um pouco. Tive uma infância que me dá saudades, e inclusive hoje passei pela minha antiga casa e quis invadir, só pra ver se sentia aquele cheiro de doce e grama recem cortada novamente, mas não tive coragem ao ver que tinha moradores... E fugi, corri e cai ao atravessar a linha do trem, foi ai que eu vi que na passagem de um lado pra outro sempre haverá hematomas, e com esses novos eu voltei pra casa.
Nessa vida há sempre dois lados, o seu e o de mais alguém, e vi que as vezes prender choros te faz sofrer mais, saber de algo que não lhe diz respeito também... Foi quando num momento idiota de otimismo resolvi conversar, e descobri que os pessimistas estão certos, mesmo sendo iludidos donos da razão, jovens sonhadores são tão ingênuos, pena que apenas quebrando a cara aprenderão que amor eterno é uma utopia, que casamento perfeito é ilusão, que príncipe encantado é fantasia e monogamia não existe, e quando existe é ilusão.
Juro, não sou assim sempre, mas hoje, no meu último dia de vida, pretendi deixar pra vida algo...
NA VIDA, NÃO HÁ CERTEZA DE NADA, APENAS UMA COISA: AINDA HÁ MUITO O QUE APRENDER.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Criança x Adulto.



Qual é a vantagem de ser 'adulto'? Não digo o fato de responsabilidade, acho ela muito importante e é necessária em todas as idades, me refiro a ser ranzinza, ter rugas, reclamar o tempo todo, se preocupar com coisas que lá na frente se resolvem sozinhas, passar o tempo todo pensando em como poderia ser se fosse diferente. Acho banal e babaca; 
Calma, não sou maluca, o fato é que hoje me perguntaram algo engraçado... Me perguntaram porque ajo como uma criança perto do meu namorado, quando na verdade eu que deveria perguntar o porquê de agir feito adulto, e quer saber? Ajo assim porque sei que o tempo é curto e gosto de sorrir, melhor, gosto de gargalhar! Não gosto de ser morna, nem de amar em silêncio. Aprendi que palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força. E força não há de faltar porque – aqui dentro – eu carrego o meu mundo. Sou menina levada mesmo, sou criança crescida com contas pra pagar. Faço birra e os caralho a quatro, choro quando tenho que chorar, faço piada quando o momento é tenso, brinco na chuva mesmo se brigarem comigo depois por ter ficado doente, saio abraçando a todos como se conhecessem a anos. 
Até mesmo porque dizem as pessoas, que as crianças têm o sentimento mais puro e verdadeiro. Dizem que as crianças são sinceras. Quando as crianças amam, elas amam de verdade. Quando elas não gostam, não querem nem saber, simplesmente não gostam. O que acontece é que essas crianças não têm maldade naquilo que dizem, não têm maturidade para saberem o tamanho da consequência de certos atos. Quando choram, demonstram uma tristeza por alguma coisa. Nenhuma criança força um choro, nenhuma criança força um sorriso. Se chora, ta triste. Se ri, ta alegre. A criança não é artista, a criança simplesmente é sincera naquilo que diz e naquilo que faz.
E mesmo aparentando ser pequena, não deixo de crescer, mesmo agindo como criança trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Vou ser feliz com um chocolate, um bilhete, um brinde qualquer. Não importa. Todo dia é dia de ser criança e criança não liga pra preço, pra laço de fita e cartão com relevo. Criança gosta mesmo é de beijo, abraço e surpresa. E eu – como boa criança que sou – quero mais é rasgar o pacote! Já que aprendi - até mesmo com esse meu namorado - que não podia mais ser precavida, frígida, cuidadosa, séria, adulta e infeliz.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Homenagem a Lauzina ♥


"Enquanto a sua ida puder fazer alguém chorar, 
é sinal que a sua vida ainda não deve acabar.
Já que não há saída eu posso apenas imaginar
como seria a minha vida sem a sua pra me alegrar"  FRESNO


Agora, com minhas palavras apresento a minha tia-avó, Lauzina Natividade Ferreira, conhecida carinhosamente como Gina. E é engraçado e ao mesmo tempo estranho digitar algo sobre ela, já que o último contato que tive com ela foi por telefone, enquanto ligava pra ela e recebia o questionamento sobre meu marido e meus filhos... (detalhe que não sou casada e não tenho filhos) E tive uns 3 dias difíceis pensando sobre o assunto e sentindo um pouco a falta dela, mas hoje me vejo bem a vontade a escrever... 
A morte por exemplo, além de ser algo inevitável, é algo desconhecido, acho que por isso as pessoas tendem a sentir tanto medo desse, mas a morte é algo legal gente! Não sou sádica e nem suicida -e deixe a MINHA vida fora disso- apenas entendo que uma vida de sofrimentos não vale mais a pena que descançar... Se tá bem ou se tá mal não há como saber, o que conforta é entender que a hora é chegada, e que as lembranças que ficarão serão as melhores recordações... Papeis rasgam, presentes acabam, fotos mancham... mas sentimentos, se forem sinceros, jamais serão apagados... Por isso eu escrevo à você Tia, - que não me importo que não ouça mais a minhas poesias que lia pra você tão contente - e escrevo com muito carinho, que jamais, eu digito novamente: JAMAIS esquecerei das tardes em que jogamos buraco, dos castelos de cartas que você me deixava desmontar, das histórias - as vezes chatas - que você me contava, dos dias em que na minha adolescência forram terríveis - os dias que passei em carangola, sem internet, Tv ou civilização - mas que se fosse hoje em dia aproveitaria pra acabar um livro ou bater um papo. Hoje em dia eu diria que não me canso de ouvir você falar do meu Tio-avô, porque hoje, apenas HOJE, eu entendo que se você esperou por ele até a sua morte foi por um motivo, não sei qual é, e sinceramente, não me importo. Me importo que enquanto você vivia, não faltou amor, carinho, faltou um pouco de atenção, admito, mas eu sei, que de algum modo você ainda está aqui comigo... Mesmo que seja em minhas lembranças de uma infância...
Tia Gina, amo você. Vá em Paz... melhor, em Paz você está... Apenas, vá sem medo!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Um Romance Atual

O primeiro de 2011, espero que gostem

mari moon

Sophie era uma menina legal, simpática, amável, afável e tudo mais... Mas durante um certo tempo de sua vida, haviam percebido que o seu tão bonito sorriso não irradiava mais com tanta alegria e ninguém entendia o porque. Ela tinha uma boa família, brigavam as vezes - claro como qualquer outra- mas eram felizes na maior parte do tempo, tinha um relacionamento estável, um namorado de 2 anos e meio que a traia, ela desconfiava, mas jamais tivera certeza... Tinha amigos falantes e empolgados, tinha gente que gostava dela, tinha uma ótima vida social e as melhores notas na faculdade... Mas não era feliz.
Passou algum tempo, em que ela brigou com a familia, terminou o namoro, teve notas ruins na faculdade, perdeu a maioria dos amigos falantes de entusiasmados dela, as pessoas ainda gostavam dela, mas também a perseguiam, a vida social se resumiu a computador, ganhou um estágio em que não era 100% feliz lá, mas sabe o mais impressionante?! As pessoas que a viram passar diziam que ela estava radiante, feliz, linda e totalmente diferente, e até melhor do que era antes de se tornar amargurada.
Algo tinha que estar diferente! E estava...
Ela tinha uma nova amizade, dizia assim a todos, mas quando ninguém via costumava beijar o seu amigo. E esse era um amigo totalmente diferente, esse fazia de tudo pra vê-la, esse a apresentava com orgulho, esse gostava de segurar a mão dela quando ela permitia, esse não sentiu medo ao beija-lá na frente do pai dela, nem ao menos se importou em acompanha-la aonde quer que ela fosse, ou até mesmo protege-la quando ela poderia tomar uma decisão errada por gostar de outro rapaz. E ele não se importava, contanto que ela estivesse ali, diante de seus olhos para protegê-lá. Ele que a abraçou enquanto ela chorava e disse que amava, e ainda ousou a pedir que não chorasse que vê-lá triste o fazia sofrer. Sophie havia ganhado na loteria.
Resolveram demonstrar que não eram amigos e começaram a namorar -mesmo que todos já tivessem dito que já namoravam antes- e ela ainda assim é feliz. E o outro rapaz? -que rapaz?- ela já nem se lembra, seu sorriso é cada vez mais feliz, e sua vida, cada vez mais leve.
Mas esqueci de dizer qual é a melhor parte da história: Ele. Que fez Sophie recuperar os sentimentos que havia jogado pela janela, que trocou lágrima por sorriso. E hoje, anda pelo vendo com a mesma leveza das folhas que voam.

Jess. Mendonça

Em breve.

Novas postagens durante a noite.












"Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato" (Augusto Cury)