domingo, 18 de julho de 2010




Bom, eu ia fechar esse blog, IA MESMO, mas tanta gente falou que era um erro, e na verdade era mesmo; Iria fechar não por birra, por doença, por vontade, seria por decepção. Sabe aquela dor profunda, é a que sentia, e ainda sinto. Eu escrevo e agrado a gregos & troianos, mas não agrado uma pessoa, que é muito importante pra mim, mas a não-aprovação dela e persistente. Então, eu estive pensando: Porque alguém, tão próximo de mim  não gostaria do que escrevo, do que falo, do que visto, quem namoro, quem me procura e etc.. E apenas ontem que pude desconfiar. Foi assim: eu seria madrinha de um casamento, mas existia um problema, eu não costumo usar vestidos, saltos, maquiagem [além do famoso lápis] e ser o centro das atenções. E ontem foi o meu dia, a minha estréia nessa vida. Sim, eu estava deslumbrante, com meu vestido verde petroleo, decote, costas nuas, todo bordado, minha maquiagem perfeita e um penteado meio preso com cachos lindos. É como ver uma plebéia vestida de princesa. O pai da noiva em si, disse que estava chateado comigo, por estar mais bonita que a noiva. Como um pai acha isso? E eu vi, nos olhos da pessoa, o constrangimento, de ser eu, não ela a mais bonita que a noiva. Tal pessoa se vestiu, estava bonita, mas não mais bonita. Recebeu elogios, mas não mais elogios que eu. Entende? A presença de tal pessoa foi notada, mas a minha presença foi impactante. E sabe a que conclusão cheguei: tal pessoa acha que se me criticar, eu aprenderei que não posso receber apenas elogios, que talvez alguém possa não fazer tudo o que quero, não me achar tão linda, inteligente e blábláblá. Mas no fundo isso é uma hipocrisia. Todos não me acham isso tudo, e não há lição nenhuma pra me ensinar aqui. O lance é: talvez tal pessoa não recebe [ou recebeu] tantos elogios quanto eu, e imagina pensar assim: "eu criei isso ai, porque o discípulo superou o mestre?" Ai então a raiva bate, mas eis que deixo algo escrito aqui para gerações futuras. Não fecharei o blog por isso, posso ser tudo o que querem que seja, mas não serei fraca, fraca não. Podem não me achar linda, inteligente, deseja, o exemplo perfeito, isso pode ir, não me importo, mas JAMAIS, quero que achem que sou fraca, isso não serei mais. Sinceramente, elogios são bons, mas não quando vem de todos, menos da pessoa que se deseja, mas como agrado a todos menos UMA, passarei a me importar de agradar, apenas quem me agrada. Amigos, lá vou eu brincar de pular no pula-pula da vida, rindo, sendo aplaudida, cantando, dançando, amando, e vendo nos olhos dessa pessoa, que pode me prender por fora, mas por dentro, eu já sou mais livre que mil borboletas azuis. 


Bem vindos a nova escritora, que tem o mesmo nome, mas que dessa vez se levanta diferente ;)

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