sábado, 25 de maio de 2013

Antiquados.



Que atire a primeira pedra quem nunca cheirou as páginas de um livro antigo (mesmo que depois espirrasse horrores por conta da alergia). Andar pela praia de mão dadas. Sentar na frente de casa, em uma cadeira de balanço e notar o vai e vem das folhas nas árvores. Conversar apenas para passar o tempo. Ir a algum lugar a pé, sem pressa. Sentar em um barzinho, para apenas ouvir um MPB. Deitar na cama apenas por deitar. Comer na mesa, enquanto conversa com parentes. Fotos polaroide. Filmes antigos. Tudo isso podem ser consideradas coisas antiquadas... Mas quem nunca? Quem nunca fez, quis ou necessitou fazer alguma dessas coisas. Sim, claro que as coisas 'novas' são melhores, mais rápidas, mais emocionantes. Porém, jamais deveríamos perder aquele ar de antigo, de jamais esquecer que não deveríamos ter pressa. A vida é bem mais que números e velocidade. A vida é poder perceber, que as vezes, nossos avós tem toda razão. aquela razão quase que insensata, em demonstrar que as pessoas que mais aproveitam a vida, são as mais 'antigas'.

E, ainda, mesmo que não sendo foco do texto, sinto falta da coisas que fazia com quem me ensinou isso. Tivó (como costumava te chamar) espero que tenham razão que você está num lugar melhor e olha por mim, porque, de fato, eu ainda precisaria de você... se ainda estivesse aqui. ;/

Um comentário:

  1. Eu vivo uma coisa muito interessante sobre esse negócio de antigo e novo que percebi há pouco tempo... Os gamers, nós gamers, nós que vivemos no mundo da tecnologia... sabe, conforme os jogos, e dispositivos vão se modernizando, a gente continua e vive buscando algo melhor, e mais novo, que atenda as novas necessidades... Sempre sentimos que falta algo... Mas sentimos falta também de como as coisas eram antes, quando uma coisa que parece tão simples como um jogo de Atari ou Master System fazia a gente perder horas na frente da TV, estamos sempre tão ligados a novidades, mas ainda assim, estamos muito ligados no passado, sempre querendo reviver algum jogo que marcou a infância por exemplo, lembrar de como os computadores funcionavam naquelas telas verde e preto... e pensar que os computadores um dia já ocuparam mais espaço que a sua sala e quarto juntos apenas para fazer calculos básicos... Eu percebi que, por mais que estejamos procurando novidades, as coisas velhas, por assim dizer, nunca perdem o seu charme, ao passo que as novas, logo deixam de ser interessantes, pq logo já tem outra melhor e mais interessante...

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