História sem sempre são fictícias

Júlia, que tinha um relacionamento totalmente fracassado, resolve pular fora e se apaixonar. Até ai tudo ótimo, na primeira semana fisgou um 'gatinho', um bom rapaz que era gentil e a respeitava, mas que amava a outra... Na segunda semana aprendeu que nem sempre é como ela quer, ela curtia  sua vida solteira e fez tudo o que podia fazer pra se divertir, até que percebeu que estava pensando demais no tal 'gatinho', no tal Danilo. Quando em um sábado comenta com uma tal amiga, que estava chorando pelo relacionamento fracassado. Mas como assim, querida Júlia? Não era um romance destrutivo? Pra que querer senti-lo? E ela desabafa, chora rios, e fala do ex, sem expressão, sem dor, sem  mágoa, sem amor. Sua amiga pergunta pelo o outro rapaz, o Danilo, que ela havia conhecido de maneira intensa demais. E uma coisa foi descoberta: ela estava apaixonada... Não era pelos olhos escuros passados, e sim pelos claros atuais. Não sentia vontade de correr de moto e sentir o vento nos cabelos enquanto ria com o passado, queria deitar, abraçar e sentir o carinho do presente. Não queria mais chorar e sofrer por gritos, berros e ofensas passadas, o que Júlia passava agora era uma dor maior, era uma dor que amor não compreendido. O que é diferente do amor não correspondido, porque esse era correspondido, Danilo gostava de Júlia, mas Júlia era apaixonada por Danilo. Danilo era gentil com Júlia, enquanto ela fazia tudo por ele. Danilo sentia falta da Júlia, comentava de Júlia com seus amigos, enquanto Júlia, só falava dele. Era visivel que poderiam ser felizes, apaixonados, aquele típico casal apaixonado meloso. Mas faltava algo. Faltava coragem de Danilo pra decidir o que faria com o que tinha em mãos, e faltava ousadia em Júlia pra botar pra fora o que sentia, ganhasse ou perdesse, mas arriscasse.
Enquanto isso, enquanto eles não fazem nada, eu a autora fico olhando, observando e percebendo, que não é só eles que se sentem assim.

Jess. Mendonça